Вручение 2000 г.

Страна: Бразилия Место проведения: город Сан-Паулу Дата проведения: 2000 г.

Гуманитарные науки

Лауреат
Гита Грин Деберт 0.0
Este livro vem suprir uma demanda e mostrar como a pesquisa universitária pode contribuir para a discussão de um tema cada vez mais relevante na discussão das políticas públicas do futuro. Os integrantes da chamada Terceira Idade crescem a cada ano e já são uma porção considerável na nossa população, o que coloca para as famílias, para as empresas e para o governo questões que não podem deixar de ser respondidas. O asilo seria uma solução? A aposentadoria precoce, estimulada em algumas empresas, é uma boa idéia? A gerontologia, ciência da velhice, já tem elementos para nos ajudar a responder essas perguntas? Todos esses temas, tratados com competência, comparecem neste livro que inaugura uma contribuição importante da antropologia ao debate acerca da velhice.
Лауреат
Марилена Чауи 0.0
A tradição judaico-cristã crê na existência de um ser supremo transcendente que, por um ato de vontade, cria o mundo e os seres humanos, dando a estes o livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal. Quando Espinosa (1632-77) afirma: 'Deus, ou seja, a Natureza', ele subverte essa crença. Demonstra que o ser absoluto é imanente ao universo e que todas as coisas são efeitos necessários de sua ação. São inúmeras as interpretações da obra de Espinosa; alguns consideram até que, para ele, a liberdade humana é impossível. Neste livro que é fruto de mais de trinta anos de estudos, Marilena Chaui opõe-se a tal visão e mostra que a imanência de Deus à Natureza é a condição necessária para a existência dos seres individuais e para a sua liberdade.

Книга года

Лауреат
Меналтон Брафф 0.0
O livro tem como tema o pânico em que vivem as classes abastadas, o medo do seqüestro e da violência urbana; a solução individual pela fuga para países do primeiro mundo; a vida que poderia ter sido se não tivesse sido a que foi. Personagem central: Alberto, um selfmade man, industrial aposentado. Com um enredo enxuto (o temor de um velho empresário de ser atingido pela violência), consegue construir uma narrativa intensa, que desperta interesse – e inquietação – da primeira à última página. O autor ganhou o Prêmio Jabuti em 2000 como o melhor livro de ficção.
Лауреат
Драуцио Варелла 0.0
Com mais de 430 mil exemplares vendidos no Brasil, este livro descreve o dia-a-dia daquela que foi a maior prisão da América Latina. O relato de Drauzio Varella, que serviu de base ao filme “Carandiru”, de Hector Babenco, recentemente exibido nas salas portuguesas, regista a sua experiência pessoal e o contacto próximo que travou com os detidos, ao longo de mais de uma década de convívio com estes.


Críticas de imprensa:
"Estação Caranditu é uma bofetada violenta à indiferença e passividade. (...) O clínico [Drauzio Varella] confronta o leitor com um mundo paralelo do presídio sem antes anestesiá-lo e, assim, prepará-lo para a barbárie que ele próprio presenciou. (...) Carandiru, tal como é exposta, desmascara a impotência e incompetência do sistema e das instituições públicas, ao mesmo tempo que justifica como se legitimou a pena de morte, o tráfico de drogas, a prostituição e a corrupção administrativa. Drauzio fá-lo como um pivot isento e imparcial que, aparentemente não se deixou amachucar pela experiência de anos de contacto com histórias de vida e de morte e é assim que protege o leitor de uma abordagem sentimentalista."
Ana Morgado, Maio de 2005
Лауреат
Меналтон Брафф 0.0
Sintéticos e densos, os contos de Menalton Braff, ex-professor de Letras, firmam que o saudoso escritor Moacyr Scliar estava certo ao escrever o apaixonado texto para a orelha das primeiras edições da obra: “Não tenham dúvidas os leitores: estamos diante de um notável contista. (...) O que temos aqui é o conto em sua melhor expressão. São textos muito curtos, mas carregados de intensidade dramática: aquelas situações-limite em que o ser humano se vê cotejado com sua realidade externa e interna”. À sombra do cipreste traz dezoito contos, pequenas histórias bem urdidas, onde o autor dissipa temas e personagens saídos do dia a dia, gente que encontramos no trabalho, na rua, entre familiares e amigos mais próximos, que carregam junto de si segredos e dilemas. Os perfis desses personagens e situações servem como base para os textos apresentados na obra.A título de exemplo, temos um dos contos em que Braff exprime a vida de um casal cujo amor se esvaiu, transformando-se em uma simples coisa vazia. Noutro, num texto sem pontuação, ele discorre como o fluxo nervoso de um monólogo, sobre a neurose de um pai de família, em seu dia de folga. Mais do que uma seleção de contos, as histórias desde livro formam um conjunto coerente de temas que expõem uma visão bem perfeita da vida. Para essa edição que acaba de ser lançada, Menalton Braff preferiu não alterar nada do texto original, diferentemente do que fazem outros autores. “Se tiver que trabalhar para reescrever um conto, então faço um novo.” Por essa obra que o revelou para o país ele tem um carinho especial. “Ela representa a catapulta da minha carreira literária. É o meu ‘jeguezinho’, montado no qual eu sigo o meu caminho.”